A moda passava por transformações intensas nos anos 30. Mais discreta e influenciada pelo estilo das atrizes de Hollywood, como Greta Garbo, ela também era pautada pela crise de 29. A queda da Bolsa de Valores de Nova York provocou uma crise econômica mundial sem precedentes. Milionários perderam tudo de um dia para o outro, enquanto bancos e empresas faliam e todos perdiam seus empregos.
As saias ficaram longas e os cabelos começaram a crescer.
Os vestidos eram justos e retos, além de possuírem uma pequena capa ou um bolero, também bastante usado na época. Em tempos de crise, materiais mais baratos passaram a ser usados em vestidos de noite, como o algodão e a casimira.
Os decotes profundos nas costas dos vestidos de noite marcaram os anos 30, que elegeram as costas femininas como o novo foco de atenção. A década descobriu também a influência dos esportes, a vida ao ar livre e os banhos de sol. Por isso, a figura feminina da época era uma mulher magra, bronzeada, esportiva e muito elegante, embora a economia se notasse pelos tecidos menos nobres.
A crise impulsionou o uso de outros materiais, como a baquelita, uma espécie de plástico maleável, aliada ao novo conceito de modernidade e relacionada à aerodinâmica. Além disso, fez surgir um novo design, aplicado a vários objetos e eletrodomésticos. A baquelita também foi amplamente utilizada para a fabricação de joias leves, inspiradas em temas do momento.
Aliás, o cinema foi o grande referencial de disseminação dos novos costumes. Além de Greta Garbo, Hollywood tinha Katharine Hepburn e Marlene Dietrich, além de estilistas, como Edith Head e Gilbert Adrian, que influenciaram o estilo de milhares de pessoas. Gabrielle Chanel continuava sendo sucesso, assim como Madeleine Vionnet e Jeanne Lanvin.
No Brasil, as referências de tendências eram conhecidas através de revistas de moda feminina, vindas da França. Um fato importante na moda é a abertura para as primeiras adaptações feitas por brasileiros, preocupados principalmente em adaptar as roupas ao clima. Em São Paulo, o trabalho de Rosa Libman, com sua loja Madame Rosita, foi bastante reconhecido, pois era sempre a primeira a lançar toda e qualquer novidade que surgia na Europa nos desfiles que apresentava por aqui.
O prestigio era tanto que a uruguaia Rosa, ou Madame Rosita, como também era conhecida, foi considerada a “primeira dama” da Alta Costura Brasileira e conquistou grandes prêmios.
No final dos anos 30, com a aproximação da Segunda Guerra Mundial, as roupas já apresentavam a influência do militarismo ao passo que algumas peças mostravam a necessidade da praticidade para os dias mais difíceis que viriam, como as saias de abertura lateral, pensadas para facilitar o uso de bicicletas.
Bom meus lindesos e lindesas esse foi mais um pouquinho sobre a historia da moda espero que tenham gostado! Não esqueça de curtir o post e compartilhar com os amigo e comentar também ! beijos ate semana que vem ! <3